Os negócios inovadores estão surgindo a todo vapor. Em qualquer localidade do mundo, pessoas criativas e com vontade de transformar a realidade em que vivem estão buscando formas inteligentes de solucionar dilemas do dia a dia por meio da inovação. E, no Brasil, as coisas seguem o mesmo rumo.
O termo startup conquistou espaço entre milhares de empreendedores, e o nosso ecossistema de inovação vem ficando cada vez mais robusto. A título de exemplo, mesmo diante de tantas adversidades, 2020 foi um ano marcante para as startups brasileiras: novos negócios cresceram exponencialmente e chegamos ao 13º unicórnio — startup que alcança um valor de mercado acima de 1 bilhão de dólares.
Mas, para os iniciantes, como colocar uma startup no mercado? Como alcançar o investimento necessário para o negócio rodar? É sobre isso que falaremos neste artigo!
Startup para além do papel
A maior diferença entre as startups e os negócios tradicionais é o fato de as primeiras atuarem com um produto ou serviço inovador e estarem numa área de risco, em que não há certeza de sucesso da empresa. Além disso, as startups devem ser de alta escalabilidade e devem ter um modelo replicável.
Dessa forma, não basta apenas ter uma ideia inovadora. É preciso fazer com que ela resolva um problema real em determinado contexto, alcançando mais pessoas e gerando menos custos.
Tenho uma ideia inovadora. E agora?
Com uma ideia inovadora em mente e com vontade de fazer a diferença, é hora de dobrar as mangas e dar vida à sua startup. Para isso, vale a pena levar em consideração os apontamentos abaixo.
1. Conecte-se
Busque se aproximar do máximo de pessoas possível e aproveite para aprender sobre o negócio e sobre você mesmo, afinal de contas grande parte do resultado da sua empresa virá de suas habilidades, competências e interesses.
2. Valide suas hipóteses
Já dissemos que as startups têm como objetivo principal resolver uma dor do mercado, portanto é importante que você valide sua ideia para saber se ela, de fato, funciona. Pergunte às pessoas, faça pesquisas, converse com clientes em potencial… ouça, aprenda e não se afaste da realidade e da necessidade das pessoas.
3. Forme um time excepcional
Nenhum negócio se vende sozinho, por isso é importante que você conte com pessoas capazes de ajudar a rodar as operações. Basicamente, você precisará de pessoas para estes quatro pilares: gestão, tecnologia, operações e vendas. Use sua rede de contatos para encontrar esses profissionais.
4. Faça testes até que o seu negócio funcione
Saber como o seu serviço ou produto é aceito no mercado, quais são os pontos fortes e o que precisa ser melhorado é essencial para o crescimento do negócio. Para isso, desenvolva e teste versões mínimas viáveis do seu produto (MVPs), entre outras formas de testagem da sua solução.
5. Tenha um plano de negócio
Após validar sua solução e ver que ela funciona de fato, é preciso seguir um plano de negócio bem estruturado, com estratégias de captação de recursos e de desenvolvimento da solução (roadmap), com metas e métricas e com a definição de uma cultura de negócio.
Preciso trilhar esse caminho sozinho?
Existem diferentes formas de colocar uma startup no mercado, algumas mais complexas e outras menos. Se você não tem nenhuma experiência prévia com empreendedorismo, por exemplo, é provável que você erre durante essa trajetória, o que não precisa ser visto como algo negativo, afinal de contas o erro é necessário para o amadurecimento do empreendedor e do próprio negócio.
Contudo, existem algumas iniciativas que podem ajudar você a lançar o seu negócio de uma forma mais certeira, e uma delas é o corporate venture building. Saiba mais abaixo!
Corporate Venture Building
Esse modelo de negócio busca levar inovação a empresas já consolidadas por meio da conexão entre elas e startups. Isso significa que a empresa de corporate venture building atua como um intermediário entre empresas que precisam inovar e startups.
Imagine que uma empresa do ramo de logística está sendo sufocada pelo mercado porque a concorrência investe pesado em inovação e consegue realizar melhores entregas, em menos tempo e com menor custo.
Sem a expertise necessária para implantar essa transformação sozinha, a empresa de logística fecha parceria com uma corporate venture builder, que proverá essa empresa com inovação, tecnologia e pessoal necessários para implementar mudanças por meio das startups que desenvolve com seus próprios recursos.
Com isso, a empresa de logística ganha em termos de competitividade e governança e as startups têm o potencial para resolver uma dor real do mercado, com acompanhamento de pessoal especializado em inovação durante todo o ciclo de vida do negócio.
Um exemplo é a Farma Ventures, uma corporate venture builder que busca soluções para o varejo farmacêutico. Criada pelas redes de farmácias Drogal e Indiana, em parceria com a FCJ Venture Builder, a Farma Ventures seleciona startups para compor seu portfólio de forma contínua por meio de um processo de avaliação e seleção que busca conectar startups a investidores.
Uma vez aprovada, a startup recebe todo o auxílio necessário para desenvolver sua operação, além de ter acesso a recursos valiosos, como rede de mentores, serviços jurídicos, contábeis, de marketing, entre outros. Nesse modelo, os empreendedores podem focar totalmente no desenvolvimento da solução, enquanto a Farma Ventures desenvolve as demais atividades necessárias para o crescimento do negócio.
Colocar uma startup no mercado não é tarefa simples, mas com o apoio das pessoas certas é possível encurtar o caminho, eliminando erros e riscos, e chegar à maturidade de forma mais rápida, com resultados incríveis.
Você tem uma startup e ficou interessado pela Farma Ventures? Cadastre sua startup em nosso site! Entraremos em contato com você para discutirmos sobre como podemos ajudar o seu negócio!